quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

09. Neurulação

Início: Final da terceira semana
Término: Durante a quarta semana

A notocorda induz o espessamento do ectoderma acima dela, que irá se diferenciar em neuroectoderma e formará a placa neural.


Esquema de vistas dorsais do disco embrionário durante a 3a semana do desenvolvimento humano. Fonte: Moore et al., 2013.


O neuroectoderma que forma a placa neural dará origem ao sistema nervoso central. Por volta do 18 dia a placa neural se invagina, formando o sulco neural e as pregas neurais. No final da terceira semana as pregas se fundem e formam o tubo neural.

O tubo se separa do ectoderma da superfície assim que as pregas se fusionam.

São observadas também células que perdem sua afinidade com o epitélio da superfície e formam as cristas neurais, que darão origem ao sistema nervoso periférico, células pigmentares, células da medula da glândula suprarrenal e vários componentes musculares e esqueléticos da cabeça, dentre outras estruturas.



A: Vista dorsal do embrião humano durante a 3a semana do desenvolvimento. B a F: Cortes transversais esquemáticos ilustrando a neurulação. Fonte: Moore et al., 2013.


Lâmina de embrião de galinha em fase de neurulação. 1: Placa neural; 2: Ectoderma de superfície; 3: Mesoderma lateral (mesoderma intra embrionário somático+ectoderma= somatopleura); 4: celoma intra embrionário; 5: Mesoderma lateral (mesoderma intra embrionário esplâncnico+ endoderma= esplancnopleura); 6: endoderma; 7: notocorda; 8: mesoderma intermediário; 9: mesoderma paraxial. Fonte: Laboratório de Embriologia/UFRN.Objetiva 10x




Lâmina de embrião de galinha em fase de neurulação. Imagem da internet.



Lâmina de embrião de galinha em fase de neurulação. 1: Ectoderma de superfície; 2: Placa neural se fechando; 3: Mesoderma paraxial; 4: Notocorda; 5: Endoderma; 6: Mesoderma intermediário; 7: Celoma intra-embrionário; 8: Mesoderma lateral (mesoderma intra embrionário somático + ectoderma = somatopleura); 9: Mesoderma lateral (mesoderma intra embrionário esplâncnico + endoderma = esplancnopleura). Fonte: Laboratório de Embriologia/UFRN. Objetiva 10x

Lâmina de embrião de galinha em vista dorsal. 1: Neuróporo caudal; 2: Notocorda; 3: Somitos; 4: Pregas neurais; 5: Rombencéfalo; 6: Mesencéfalo; 7: Prosencéfalo; 8: Neuróporo rostral. Fonte: Laboratório de Embriologia/UFRN. Objetiva 4x

Lâmina de embrião de galinha em vista dorsal. 1: Notocorda; 2: Pregas neurais; 3: Somitos; 4: Vesículas encefálicas. Fonte: Laboratório de Embriologia/UFRN. Objetiva 4x

Modelo embrionário em vista transversal. 1: Ectoderma; 2: Crista neural; 3: Mesoderma; 4: Notocorda; 5: Aortas dorsais; 6: Tubo neural; 7: Endoderma. Fonte: Laboratório de Embriologia/UFRN.
Modelo embrionário em corte transversal. 1: Placa neural (terminando o fechamento); 2: Ectoderma de superfície; 3: Endoderma; 4: Somitos; 5: Notocorda; 6: Celoma intra-embrionário; 7: Mesoderma lateral somático; 8: Mesoderma lateral esplâncnico; 9: Mesoderma intermediário. Fonte: Laboratório de Embriologia/UFRN.


Secção transversal de embrião de galinha com 2 dias de incubação. Observar ao centro o tubo neural terminando seu fechamento, localizado acima da notocorda; o ectoderma de superfície; somitos no interior do mesoderma paraxial, a cada lado do tubo neural, e o endoderma. Verde: matriz extracelular. Vermelho: Citoesqueleto. Azul: núcleos celulares. Microscopia confocal. Fonte: Gwenval LeDreau, Instituto de Biología Molecular de Barcelona.


Vídeo: Neurulação






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